Assintindo o final do capítulo da novela Viver a Vida, da globo, uma grata surpresa, o depoimento de um cadeirante. Não deu tempo de ver o nome do homem, que disse em poucas palavras “não estou preso em uma cadeira de rodas...meu espírito é livre”.
Estou assistindo de perto o renascer de uma pessoa assim. Uma cadeirante de 20 anos, paraplégica depois de um tiroteio onde morreu seu namorado da época. O que via nessa jovem era a desesperança, a falta de forças para sonhar a inexistência de um motivo para viver. Pois essa apaixonou a um tempinho por um anjo, um menino/homem de 26. Descobriu recentemente que está grávida. E a Vida começou a entrar novamente pela janela dessa jovem.
A falta de informação, de apoio, tanto da família como da população em geral, de políticas públicas verdadeiras e eficazes para deficientes físicos, infelizmente fazem com que, além de membros decepados, essas pessoas reais fiquem em um espaço ficcional no cotidiano de quem não olha para o seu semelhante como um igual.
Estou assistindo de perto o renascer de uma pessoa assim. Uma cadeirante de 20 anos, paraplégica depois de um tiroteio onde morreu seu namorado da época. O que via nessa jovem era a desesperança, a falta de forças para sonhar a inexistência de um motivo para viver. Pois essa apaixonou a um tempinho por um anjo, um menino/homem de 26. Descobriu recentemente que está grávida. E a Vida começou a entrar novamente pela janela dessa jovem.
A falta de informação, de apoio, tanto da família como da população em geral, de políticas públicas verdadeiras e eficazes para deficientes físicos, infelizmente fazem com que, além de membros decepados, essas pessoas reais fiquem em um espaço ficcional no cotidiano de quem não olha para o seu semelhante como um igual.