sexta-feira, 1 de maio de 2009

A VIDA NUMA CAIXA DE LÁPIS DE COR

Na paleta do Criador há muito mais do que as 7 cores do arco-íris. Por amor a sua criação pincelou o mundo material com as mais variáveis combinações de tons. E nessa demonstração mais sublime dos sentimentos divinos também pintou no coração dos homens matizes de sentimentos. Não é a toa que dizemos vermelho paixão, verde de fome ou roxo de raiva. Das cores primárias vermelho, amarelo, azul, verde, branco....O amor, o ciúme, a raiva, as paixões, a tristeza. Passamos aos tons mistos ou sentimentos compostos, o amor de mãe, amor dos filhos, amor-paixão de homem-mulher, o amor da amizade. Mas a vida nos dá muito mais do que uma caixa de 5, 12 ou 24 cores. Entramos no nível dos sentimentos com cores mais sofisticadas e por que não dizer também mais complicadas de entender. Por que para alguns verde água e azul piscina são a mesma coisa, uns não entendem o que é a cor salmão por que só conhecem o lado de fora do peixe, as várias tonalidades do cinza ou do bege (e de onde veio esse nome?). Mas para entendermos alguns tons de sentimentos temos que partir para a analogia. Aí a coisa se complica, afinal se explicar um tonalidade de cor já é difícil para o outro entender, quanto mais um sentimento como o amor com tantas variantes de matizes. Mas uma vez ouvi dizer que sentimentos não são para se entender e sim para sentir. Assim como uma obra de arte não se explica, cada matiz é uma vibração particular de luz e sombra, sente-se pronto, sem explicação, sem razão só o sentir e contemplar.